quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Presidente da OAB/MS pretende levar caso de Nísio Gomes à OEA

 Leonardo Duarte, presidente da OAB de Mato Grosso do Sul, pretende levar o caso do assassinato de Nísio Gomes, líder guarani-caiouá, morto por pistoleiros no final da semana passada, à Organização dos Estados Americanos (OEA), organismo que congrega dos Estados das três Américas, que discute basicamente democracia, direitos humanos, segurança e desenvolvimento.

O assassinato de Nisio Gomes, líder guarani-caiouá do Tekora Guaiviry, na região de Amambai, no sul do Estado de MS, teve repercussão internacional durante toda a semana. Após o site do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) veicular a notícia do assassinato do líder indígena, a repercussão atingiu veículos de comunicação do mundo inteiro.

Sites estrangeiros e internacionais, como o da entidade internacional de luta em defesa dos povos indígenas, Survival International, deram lugar em suas capas para noticiar a brutalidade com que Nísio Gomes foi assassinado, apontando que o indígena foi morto na frente de sua comunidade. A Rádio Vaticano também noticiou o fato.

No sábado, 19 de novembro, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS) manifestou seu repudio veemente à violência contra Nísio Gomes, assassinado na sexta-feira passada, 18 de novembro. A Comissão Permanente de Assuntos Indígenas (Copai) da OAB de Mato Grosso do Sul reuniu-se ontem para tratar do assunto e, ao final do encontro, emitiu nota na qual afirma que “isso tem um nome certo: CHACINA, CRIME HEDIONDO que deveria ser punido severamente”.


Fonte:
22 de novembro de 2011 • 09h55 • 81 visualizações

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